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1.
Interface comun. saúde educ ; 20(56): 207-216, jan.-mar. 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-767976

RESUMO

O presente texto tem por objetivo apresentar um diálogo entre dois militantes da Reforma Psiquiátrica Brasileira que conversam sobre a imersão no cotidiano de hospitais psiquiátricos, mas a partir de vivências localizadas em diferentes tempos e em diferentes hospitais: Vera Cruz, em 2012, na cidade de Sorocaba; e Juquery, na década de 1980, em São Paulo. Bruno está em 2012, vivenciando um processo de intervenção em uma realidade manicomial que Silvio esperava já ter sido superada. Respeitadas as diferenças de lugares e das experiências por eles vividas, concluem que o modelo de tratamento proposto pelo hospital psiquiátrico apaga a fronteira do tempo e torna semelhantes as realidades que mortificam sujeitos e naturalizam práticas de segregação...


This paper aims to present a dialogue between two militants of the Brazilian Psychiatric Reform who talked about immersion in the daily life of psychiatric hospitals, but from experiences that were acquired in different hospitals and at different times: Vera Cruz, in the city of Sorocaba, in 2012; and Juquery, in São Paulo, during the 1980s. In 2012, Bruno experienced an intervention process within the reality of a psychiatric ward that Silvio had expected to have been surmounted. While respecting the differences in places and in experiences that they have been through, their conclusion is that the treatment model proposed by psychiatric hospitals has erased the boundaries of time and has led to similar realities that mortify subjects and naturalize segregation practices...


El presente texto tiene el objetivo de presentar un diálogo entre dos militantes de la Reforma Psiquiátrica Brasileña que conversan sobre la inmersión en el cotidiano de hospitales psiquiátricos, pero a partir de experiencias localizadas en diferentes tiempos y en diferentes hospitales: Vera Cruz, en 2012, en la ciudad de Sorocaba y Juquery, en la década de 1980, en São Paulo. Bruno está en 2012, viviendo un proceso de intervención en una realidad de manicomio que Silvio esperaba que ya se hubiera superado. Respetadas las diferencias de lugares y de las experiencias vividas por ellos, concluyen que el modelo de tratamiento propuesto por el hospital psiquiátrico borra la frontera del tiempo y hace semejantes las realidades que mortifican a los sujetos y naturalizan prácticas de segregación...


Assuntos
Humanos , Desinstitucionalização/tendências , Hospitais Psiquiátricos/organização & administração , Hospitais Psiquiátricos/tendências , Política de Saúde , Saúde Mental
2.
In. Giovanella, Lígia; Escorel, Sarah; Lobato, Lenaura de Vasconcelos Costa; Noronha, José Carvalho de; Carvalho, Antonio Ivo de. Políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 2 ed., rev., amp; 2014. p.635-655, tab, graf.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-745055
3.
In. Giovanella, Lígia; Escorel, Sarah; Lobato, Lenaura de Vasconcelos Costa; Noronha, José Carvalho de; Carvalho, Antonio Ivo de. Políticas e sistema de saúde no Brasil. Rio de Janeiro, Fiocruz, 2 ed., rev., amp; 2012. p.635-655, tab, graf.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-670038
4.
REME rev. min. enferm ; 8(1): 223-228, jan.-mar. 2004.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-397468

RESUMO

Este ensaio se propõe realizar uma revisão teórica sobre o significado do cuidado para o familiar na reabilitação psicossocial do doente mental, como um processo que promove habilidades e autonomia, mas, também, reforça e cria formas de exclusão e desabilitação social na medida em que passa a ser mediado pelo desejo do outro. As autoras discutem que o ato de cuidar adquire características diferentes em cada sociedade e é determinado por fatores sociais, culturais e econômicos. A superação da representação social, que exclui as famílias do cuidado prestado ao doente mental, é um dos desafios a serem trabalhados para a reversão do modelo manicomial de atendimento. A inserção dos familiares e usuários no novo modelo de atenção à saúde mental possibilitará que a tarefa do cuidado e da assistência ao doente mental seja compartilhada entre esses atores, fazendo com que os mesmos passem a ocupar um lugar muitas vezes delegado aos profissionais e às instituições psiquiátricas


This essay attempts to carry out a theoretical review of the meaning of care for the family in mental patients' psychosocial rehabilitation, either as a process which promotes skills and autonomy or as a process that reinforces and creates forms of social exclusion and loss of autonomy since it goes through another person's desire. The authors discuss how the act of caring takes different characteristics in each society and is determined by social, cultural and economic factors. Overcoming social representation, which excludes the families from the care provided to mental patients, is one of the great challenges to be faced in order to reverse the institutional model of care. The insertion of family and users into the new model of mental health care will allow for the sharing of mental patients' care and assistance among these actors to the extent that they may take a place often designated for professionals and psychiatric institutions


Este estudio se propone realizar una revisión teórica del significado del cuidado para la familia en la rehabilitación psicosocial del enfermo mental, en sí un proceso que promueve habilidades y autonomía. Sin embargo, también puede reforzar y crear formas de exclusión e incapacidad social en los enfermos ya que pasa a ser mediado por el deseo del otro. Las autoras discuten que el acto de cuidar adquiere características diferentes en cada sociedad y está determinado por factores sociales, culturales y económicos. La superación de la representación social, que excluye a las familias del cuidado prestado al enfermo mental, es uno de los grandes desafíos a ser trabajados para revertir el modelo manicomial de atención. La inserción de los familiares y usuarios en el nuevo modelo de atención a la salud mental permitirá que la tarea del cuidado y de la asistencia al enfermo mental sea compartida entre estos actores, haciendo que los mismos pasen a ocupar un lugar muchas veces delegado a los profesionales y a las instituciones psiquiátricas


Assuntos
Humanos , Família , Pessoas com Deficiência Mental , Reabilitação/psicologia , Saúde da Família , Cuidadores , Desinstitucionalização/tendências , Fatores Socioeconômicos
5.
J. bras. psiquiatr ; 47(11): 583-9, nov. 1998.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-238759

RESUMO

As autoras apresentam uma breve revisäo da política de saúde mental e discutem os rumos da Reforma Psiquiátrica, impasses e desafios para sua implantaçäo no Brasil. Levantam questöes relativas ao planejamento de Gestäo em saúde, coerentes com os princípios e diretrizes da Reforma Sanitária


Assuntos
Humanos , Desinstitucionalização/tendências , Política de Saúde/tendências , Reforma dos Serviços de Saúde/tendências , Serviços de Saúde Mental/tendências
6.
Rev. ter. ocup ; 8(1): 5-14, 1997.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-195638

RESUMO

Este artigo tem por objetivo individualizar concepcoes e acoes que permitam o contato, a reflexao e o dialogo com a experiencia de contrucao de uma nova politica de Saude Mental que vem sendo processada no municipio de Santos, Estado de Sao Paulo, desde de 3 de maio de 1989, a partir da intervencao Municipal da Casa de Saude Anchieta tendo como estrategia e horizonte a desconstrucao e a superacao da instituicao psiquiatrica enquanto estrutura, pratica, saber e cultura; neste processo o hospital psiquiatrico foi abolido e uma rede de servicos territoriais, substitutivos ao Modelo Asilar, foi implantada


Assuntos
Reforma dos Serviços de Saúde , Desinstitucionalização/tendências , Política de Saúde/tendências , Administração Municipal , Saúde Mental
7.
Rev. ter. ocup ; 8(1): 15-9, 1997.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-195639

RESUMO

O artigo problematiza a questao do telefone numa instituicao de saude mental, enquanto uma situacao quotidiana que emerge das novas praticas em psiquiatria. Desenvolve uma reflexao que, ao questionar a legitimidade do direito ao uso do telefone pelos loucos, levanta uma polemica a respeito do enquadre terapeutico proposto no discurso da clinica e faz um paralelo com o discurso essencialmente normativo do Tratamento Moral Pineliano. Finalmente, aponta para algumas formas praticas de enfrentamento do problema, as quais buscam superar as tendencias simplificadoras e redutivas presentes nas respostas que reproduzem as velhas praticas manicomiais


Assuntos
Humanos , Desinstitucionalização/tendências , Equipe de Assistência ao Paciente , Política de Saúde/tendências , Administração Municipal , Saúde Mental
8.
Rev. ter. ocup ; 8(1): 20-4, 1997.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-195640

RESUMO

Neste artigo a autora contrapoe a producao artistica ao trabalho normatizante destinado ao "louco" desde o seculo passado com o advento do tratamento moral, que persiste ate hoje nas instituicoes psiquiatricas fechadas. Atraves do relato de um caso, busca mostrar o beneficio do ponto de vista do processo terapeutico, produzido pela edicao de uma fita cassete com musicas compostas por um usuario, bem como o percurso reflexivo levado a cabo pela equipe do Nucleo de Atencao Psicossocial, Centro, no municipio de Santos...


Assuntos
Humanos , Desinstitucionalização/tendências , Equipe de Assistência ao Paciente , Política de Saúde/tendências , Administração Municipal , Saúde Mental
9.
Rev. ter. ocup ; 8(1): 25-31, 1997.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-195641

RESUMO

O artigo tem por objetivo discutir a possibilidade de novas respostas as situacoes de crise nas instituicoes abertas, envolvendo a criacao de diversos dispositivos subjetivantes e de novas formas de criacao. Atraves do relato e da desconstrucao de uma cena apreendida do cotidiano do Nucleo de Atencao Psicossocial da Vila Belmiro (NAPS IV, Vila Belmiro), ligado ao Programa de Saude Mental de Santos, Sao Paulo, mostramos a pluralidade das acoes que ocorreram no processo de reconstrucao da historia de vida de um usuario com enfase nos movimentos da equipe, marcados pela flexibilidade e disponibilidade e na intervencao junto ao territorio...


Assuntos
Humanos , Masculino , Desinstitucionalização/tendências , Equipe de Assistência ao Paciente , Política de Saúde/tendências , Administração Municipal , Saúde Mental
10.
Rev. ter. ocup ; 8(1): 32-7, 1997.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-195642

RESUMO

Novos servicos, substitutivos ao manicomio, tem sido criados buscando-se formas de assistencia capazes de romper com o paradigma psiquiatrico e que possibilitem a reproducao social de pessoas. O presente trabalho tem como objetivo, a partir do relato de caso atendido em um servico aberto da cidade de Santos (NAPS, Vila Belmiro), problematizar sobre os riscos de praticas tradicionais serem atualizadas e reproduzidas nos novos servicos


Assuntos
Humanos , Masculino , Desinstitucionalização/tendências , Equipe de Assistência ao Paciente , Política de Saúde , Administração Municipal , Saúde Mental
11.
Rev. ter. ocup ; 8(1): 42-8, 1997.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-195644

RESUMO

As diversas experiencias de reforma psiquiatrica tem produzido novas propostas de relacao com a questao do trabalho. A partir de reflexoes sobre as experiencias de insercao no trabalho desenvolvidas pelos usuarios do Programa de Saude Mental de Santos, Sao Paulo, este artigo procura levantar questoes sobre o significados dessas praticas em relacao ao mundo do trabalho. Desta forma, levanta caracteristicas deste contexto e assinala contribuicoes que partiram dessas experiencias em direcao ao mercado


Assuntos
Terapia Ocupacional/tendências , Desinstitucionalização/tendências , Política de Saúde/tendências , Sociologia , Administração Municipal , Saúde Mental
12.
Rev. ter. ocup ; 8(1): 49-52, 1997.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-195645

RESUMO

No Programa de Saude Mental da Prefeitura Municipal de Santos, Sao Paulo, o trabalho surge como uma das formas de intervencao na transformacao e melhoria da qualidade de vida de seus usuarios, atraves dos chamados "projetos de trabalho". Com a descricao de um desses projetos, o "Terra", e da reflexao das concepcoes que o fundamentam, realizou-se uma discussao de como esta pratica se opoe as bases teorico-praticas criadas pelo tratamento moral, que tem justificado o isolamento e a exclusao do louco


Assuntos
Terapia Ocupacional/tendências , Desinstitucionalização/tendências , Política de Saúde/tendências , Administração Municipal , Centros de Reabilitação , Saúde Mental
13.
Rev. ter. ocup ; 8(1): 53-6, 1997.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-195646

RESUMO

Desde maio de 1989, quando da intervencao municipal na Casa de Saude Ancheita, em Santos, Sao Paulo, vem se construindo projetos terapeuticos para os usuarios do Programa de Saude Mental da Secretaria de Higiene e Saude do municipio, no sentido de restituir-lhes direitos ate entao, sequestrados, entre eles o direito ao trabalho. Trabalho entendido enquanto instrumento para reconstrucao de subjetividades, enquanto ponto de partida para a producao de valores como autonomia, auto-estima, ampliacao do poder contratual...


Assuntos
Terapia Ocupacional/tendências , Desinstitucionalização/tendências , Política de Saúde/tendências , Administração Municipal , Centros de Reabilitação , Saúde Mental
14.
J. bras. psiquiatr ; 44(4): 159-67, abr. 1995.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-166779

RESUMO

O termo "desospitalizaçäo" entrou nos programas de saúde mental, nas regiöes as mais ricas do mundo, nos anos 60 (Califórnia, EUA, UK). O argumento mais usado era: "o hospital psiquiátrico cronifica". As pesquisas näo o confirmam, nem para autores que inicialmente o sustentavam. Amplos estudos constatam que certos casos evoluem para deterioraçäo mesmo com tratamento aplicado fora do hospital. A internaçäo em hospitais ruins prejudica, mas melhorando as condiçöes dos mesmos, o estado do paciente melhora. Portanto o mal näo está na hospitalizaçäo em si, mas na má qualidade de certas instituiçöes. A associaçäo entre alteraçöes cerebrais e sintomas deficitários prova, para certos autores, que a evoluçäo crônica depende da natureza da doença e näo do ambiente no qual se realiza o tratamento. Nas famílias de intensa expressäo emocional, o risco de recaída é proporcional com o número de horas passadas pelos pacientes, no lar. Serviços comunitários aptos a substituir o hospital näo foram criados em medida suficiente, em nenhum país. A experiência italiana, com a lei 180/1978, é considerada por muitos um fracasso, um desastre. Mesmo seus defensores admitem que ela näo deu os resultados esperados, porque näo foram alocadas verbas necessárias para os cuidados alternativos. No HSPE de Säo Paulo, trabalhamos desde os anos 60 com ambulatório, hospital-dia, enfermaria psiquiátrica em hospital geral, oficina abrigada. Inicialmente nos iludimos com a idéia da aboliçäo do hospital psiquiátrico. Quase trinta anos de experiência nos levaram a entender que tal proposta é ingênua, decorrente de falta de informaçäo. Nosso combate continua contra as más condiçöes materiais e humanas, nos hospitais. O objetivo é ampliar o atendimento ambulatorial, limitar ao estritamente necessário a internaçäo, desenvolver os cuidados comunitários. Extinguir os hospitais psiquiátricos seria criar graves problemas para doentes e suas famílias; seria irresponsabilidade


Assuntos
Humanos , Desinstitucionalização/história , Desinstitucionalização/tendências , Transtornos Mentais , Serviços de Saúde Mental , Psiquiatria/história , Psiquiatria/tendências
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